Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2015 para Armando Silva Carvalho

Armando Silva Carvalho, vencedor do Prémio Literário FIC 2015

O Prémio Literário Fundação Inês de Castro, que distingue anualmente obras de expressão literária sobre motivos do mito “inesiano”, foi atribuído no ano de 2015 a Armando Silva Carvalho pelo seu livro de poesia “A Sombra do Mar”, editado pela Assírio & Alvim.

A Sombra do Mar (Assírio & Alvim), de Armando Silva Carvalho

O júri do Prémio Literário Fundação Inês de Castro, composto por José Carlos Seabra Pereira (Presidente), Mário Cláudio,Fernando Guimarães, Pedro Mexia eAntónio Carlos Cortez, deliberou, por unanimidade, atribuir o Prémio Fundação Inês de Castro 2015 a Armando Silva Carvalho, poeta, ficcionista e tradutor que foi anteriormente distinguido com o Prémio Revelação da Sociedade Portuguesa de Autores, Grande Prémio de Poesia APE, Prémio Teixeira de Pascoais e o grande Prémio de Literatura, de entre outros.

O júri decidiu ainda distinguir a obra de Fernando J.B. Martinho com o prémio Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2015.

Fernando J.B. Martinho, fotografia por Fernando Bento

A título do Prémio Literário Fundação Inês de Castro receberá um troféu de prata e pedra, da autoria do escultor João Cutileiro, que simboliza todo o drama e mistério que rodeia o episódio de Pedro e Inês, em uma cerimónia marcada para o próximo dia 2 de Abril de 2016, às 16h00, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, tendo sido convidado a presidir à cerimónia o Senhor Ministro da Cultura, João Soares.

Durante a cerimónia, Pedro Mexia falará sobre Armando Silva Carvalho e o livro premiado, “A Sombra do Mar”, e António Carlos Cortez sobre a obra de Fernando J.B. Martinho.

Esta é a 9ª edição deste prémio anual e, nas suas anteriores edições, foram distinguidos Pedro Tamen, pelos poemas de “Analogia e Dedos” (2007), Teolinda Gersão, pelo volume de contos “A Mulher Que Prendeu a Chuva e Outras Histórias” (2008), José Tolentino de Mendonça pelo livro “O Viajante Sem Sono” (2009), Hélia Correia pelo livro “Adoecer” (2010) e Gonçalo M. Tavares pelo livro “Uma viagem à Índia” (2011), Maria do Rosário Pedreira pelo livro “Poesia Reunida – A ideia do fim” (2012), Mário de Carvalho, pelo seu livro de contos “A Liberdade de Pátio” (2013) e Luís Quintais, pelo seu livro de poesia “O Vidro” (2014).