A entrega do Prémio Literário Fundação Inês de Castro, que distingue anualmente obras de expressão literária sobre motivos do mito “inesiano”, decorreu no passado dia 2 de Março, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra.

A premiada, Maria do Rosário Pedreira, licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, é editora, dedicando-se hoje à descoberta e divulgação de novos autores portugueses. A sua poesia está representada em numerosas antologias e revistas portuguesas e estrangeiras, tendo recebido diferentes prémios literários. No âmbito do Prémio Fundação Inês de Castro 2012 recebeu um troféu de prata e pedra, da autoria do escultor João Cutileiro, que simboliza todo o drama e mistério que rodeia o episódio de Pedro e Inês, pelo seu livro “Poesia reunida – A ideia do fim” (Quetzal Editores), do qual leu alguns poemas.
O júri do prémio – composto por José Carlos Seabra Pereira (presidente), Mário Claúdio, Fernando Guimarães, Frederico Lourenço e Pedro Mexia – decidiu ainda distinguir a obra de Almeida Faria com o Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2012.

Esta é a sexta edição deste prémio anual e nas suas anteriores edições foram distinguidos Pedro Tamen, pelos poemas de “Analogia e Dedos” (2007), Teolinda Gersão, pelo volume de contos “A Mulher Que Prendeu a Chuva e Outras Histórias” (2008), José Tolentino de Mendonça pelo livro de poesia “O Viajante Sem Sono” (2009), Hélia Correia pelo livro “Adoecer” (2010) e Gonçalo M. Tavares pela obra “Uma viagem à India” (2011). Com o Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro foram distinguidas as obras de Urbano Tavares Rodrigues (2007), António Osório de Castro (2008), Manuel Alegre (2009),Vasco Graça Moura (2010) e Fernando Echevarría (2011).





Créditos: Francisco Pedro