Concurso – Alunos destacam-se nas novas tecnologias
Inês de Castro (re)vive
O amor de D.Pedro e Inês de Castro viveu-se sobretudo em Coimbra, na Quinta das Lágrimas. Contudo, nesta edição do Concurso Inês de Castro não houve vencedores do distrito.
Particularidades à parte, na segunda edição do concurso do Plano Nacional de Leitura em parceria com a Fundação Inês de Castro e o patrocínio da YDreams continua a atrair a participação de escolas de todo o país. Alunos do 2.º e 3.º ciclo, mas também do Secundário, lançam mãos à obra. Melhor, arregaçam as mangas para brilhar no computador.
Este ano, os nove vencedores vêm de diferentes pontos do país. Braga,Viseu, Porto, Portalegre, Aveiro e Viana do Castelo. Quanto a prémios: um fim-de-semana em unidades hoteleiras da Fundação Inês de Castro para os primeiros prémios Ipods Nano, cheques e discos. Quem disse que as novas tecnologias não valiam a pena. Exige-se balanço. Na segunda edição não restam grandes dúvidas para Cristina Castel-Branco, da Fundação Inês de Castro: o concurso é um sucesso e uma iniciativa notável do Plano Nacional de Leitura.
A história é passado. Porém, através da criatividade, potenciada pelo uso da informática, os alunos continuam a saber inovar. Numa expressão: são postos ao serviço de uma causa. Fernando Amaral, do Plano Nacional de Leitura, destaca a qualidade dos sites apresentados e ainda do papel importante das bibliotecas de uma escola.
Os alunos concordam. Dos terceiros aos primeiros prémios, do 2.º ao 3.º ciclo, passando pelo Secundário, todos eles mostraram que são capazes de perceber a história, e dinamizá-la na Internet. Para já, e depois do trabalho feito, é tempo de pensar nos prémios. Amor Imortal de Pedro e Inês, Braga; Amores Idílicos, Porto; D. Pedro e D. Inês de Castro, Portalegre, são os grandes vencedores. E agora, que se segue. Os primeiros prémios bem podem começar a fazer as malas. A garantia de um fim-de-semana único num hotel da fundação é real. Quase setecentos anos depois, volta-se a fazer história. Os mitos e as personagens continuam vivos, e como Cristina Castel-Branco sublinha: os amores também.