
O Prémio Literário Fundação Inês de Castro, que galardoa anualmente obras de expressão literária sobre motivos do mito “inesiano”, distingue este ano Maria do Rosário Pedreira, pelo seu livro “Poesia reunida – A ideia do fim” (Quetzal Editores). A obra distinguida reúne os volumes anteriormente publicados pela autora, «A Casa e o Cheiro dos Livros», «O Canto do Vento nos Ciprestes» e «Nenhum Nome Depois», além do inédito «A Ideia do Fim».
A premiada é editora na LeYa, dedicando-se hoje à descoberta e divulgação de novos autores portugueses. A sua poesia está representada em numerosas antologias e revistas portuguesas e estrangeiras, tendo recebido diferentes prémios literários. A título do Prémio Fundação Inês de Castro receberá um troféu de prata e pedra, da autoria do escultor João Cutileiro, que simboliza todo o drama e mistério que rodeia o episódio de Pedro e Inês, em uma cerimónia marcada para o próximo dia 2 de Março, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, tendo sido convidado a presidir à cerimónia o Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.

O júri do prémio – composto por José Carlos Seabra Pereira (presidente), Mário Claúdio, Fernando Guimarães, Frederico Lourenço e Pedro Mexia – decidiu ainda distinguir a obra de Almeida Faria com o Tributo deConsagração Fundação Inês de Castro 2012.
Para além de romancista, Almeida Faria é autor de ensaios, contos e peças de teatro. Mais recentemente publicou, a partir de um conto seu, o libreto para a cantata de Luís Tinoco Os Passeios do Sonhador Solitário; e o Murmúrio do Mundo, relato ensaístico de uma viagem à Índia.
Esta é a sexta edição deste prémio anual e nas suas anteriores edições foram distinguidos Pedro Tamen, pelos poemas de “Analogia e Dedos” (2006), Teolinda Gersão, pelo volume de contos “A Mulher Que Prendeu a Chuva e Outras Histórias” (2007), José Tolentino de Mendonça pelo livro “O Viajante Sem Sono” (2009), Hélia Correia pelo livro “Adoecer” (2010) e Gonçalo M. Tavares pelo livro “Uma viagem à Índia” (2011).